Não consigo mais viver em vão
Minhas mãos, embora presas
permitem-me tatear a liberdade
Minhas mãos, embora presas
permitem-me tatear a liberdade
submersa como estoume cegar a esta profundidade
é algo que não posso mais
Parte de mim é morte que vai
A outra é vida que fica a me esperançar
E festeja todas as vezes
que o desejo almejado
em pequenos gestos, se processam
Não posso mais fugir da morte constante
Já que, só na vida posso deslumbraro sonho que me transborda
me reconstruo em espaços curtos de tempo
para traçar um novo amanhã.
Parte de mim é morte que vai
O amanha é morte que vai
Escrita em algum dia de 2007
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