sábado, 8 de agosto de 2009

Sem palavras



Uma cama desarrumada
Uma ou duas semana passaram e eu ainda quero esquecê-lo. Beijos sempre são malditos pra despertar sentimentos, mesmo quando não os quer. Eu não queria sentimentos, não naquela ocasião, não nesse momento. Mas, como eu poderia desviar? Eu estava embriagada. Cai da cama desarrumada. Uma mistura de afeto com tesão pesavam a minha cabeça fazendo-a girar. Sempre me questiono porque saio nua por aí. Nunca compreendo as minhas próprias respostas, tão baseadas em argumentos de sinceridade e prazer de ser o que se é. Não, eu não queria mais viver sob aquele sentimento de necessidade de limite para as sensações. Pior que masoquismo... Essa sensação desbota a minha alma colorida, me transforma num ser egoísta e pouco apaixonado por si. Prefiro viver comigo mesma. Amo-me de corpo inteiro. Não quero deixar de ser o que sou pra mim.
Mesmo não negando o prazer dos corpos eu me senti mais uma vez pressionada a emudecer a voz do desejo. Não quero isso não. O prazer está em ser o que se quer ser, sentir o que insurge em cada ocasião. Qualquer forma de controle é pequena e mesquinha. Abaixo as amarras dos desejos. Tô fora de clausuras. Principalmente quando me sinto pressionada a construí-las.

Nenhum comentário:

Postar um comentário